Existem também diversas correntes de emails circulando na internet com textos muito bem escritos, contendo crônicas e colunas assinadas por jornalistas famosos como Arnaldo Jabor ou Luís Fernando Veríssimo, mas esses nunca fizeram ou tomaram conhecimento de boa parte dessas publicações. Um deles certa vez citou que foi abordado e parabenizado pela sua coluna sobre as mulheres e sobre os gaúchos que escrevera, mas, surpreso, logo ligou os fatos e entendeu que tudo se passava de alguém querendo se passar por ele. É fato que, se eu escrever um bom texto e assinar com um nome de peso, essa informação será propagada mais facilmente pela rede. Boatos sobre o fenômeno de que o céu teria duas luas em agosto desse ano também fazem parte do lixo eletrônico que circula em nossas caixas de email diariamente.
É preciso cuidado também com sites de compras na internet, pois não são raros os casos de produtos fantasmas que são anunciados. O comprador se interessa, efetua o pagamento, mas pode nunca receber a mercadoria. Dessa forma, toda precaução é fundamental. O melhor caminho é optar por lojas conhecidas ou, se possível, pagar somente depois do recebimento do produto.
Recentemente, a empresa de comunicação Máquina da Notícia encomendou uma pesquisa ao Vox Populi ouvindo 2.500 pessoas sobre a principal fonte de informação do brasileiro. Apesar da TV ainda liderar o quadro com folga (55,9%), a internet aparece em segundo lugar com 20,4%, superando jornais (10,5%) e rádio (7,8%) juntos. E a tendência é que cada vez mais a internet se torne o principal meio de informação da população. Para isso, é preciso saber navegar na rede com olhar crítico para poder distinguir quais informações são verídicas e quais são falsas.
Por Andre Teixeira
A internet tem suas inúmeras qualidades, ao disponibilizar espaço para que qualquer um "coloque sua boca no trombone". Enquanto uns fazem bom uso, formando opinião e esclarecendo seus público-alvo, há o mau uso pela pretensa disseminação da informação, sem conferência ou compromisso com a realidade.
ResponderExcluirHá casos onde o jornalismo alfineta o jornalismo, produzindo notícias falsas. É o caso do www.sensacionalista.com.br. "Um jornal isento de verdade", que já se deu bem ao lançar notícias estapafurdias, mas com bons argumentos, e que foram replicadas em portais de notícias e redes de televisão, como notícias verídicas.
Vinícius Mundim - http://apssocial.wordpress.com/