domingo, 10 de abril de 2011

As Eras da Web

Web 1.0

Foi inventada para que pessoas e organizações compartilhassem  informações na forma de documentos hipertextos. As páginas eram estáticas e os usuários eram apenas consumidores de informações. Os usuários não podiam interagir com as páginas. Como instrumento de comunicação utilizava-se o e-mail.

Web 2.0

Caracterizada pelo surgimento das redes sociais e pela possibilidade de divulgação de informações por qualquer usuário. As páginas tornam-se interativas e ao mesmo tempo que os usuários consomem as informações eles podem também comentar sobre elas, deixar suas próprias experiências e opiniões na própria página para que o púlico veja. Além das redes sociais como Facebook e Orkut, surgem também as wikis que caracterizam-se por reunir o conhecimento publicado por qualquer usuário comum. Os blogs também aparecem como uma forma simplificada de se criar sites para usuários comuns. A massa de dados armazenada na nuvem aumenta exponencialmente. Os sites de comércio como a Amazon se proliferaram pela rede com a possibilidade de fácil interação entre usuário e vendedor. A venda de produtos pela internet torna-se uma opção para explorar a "Cauda Longa", conceito que define os produtos que são pouco populares. Como o espaço físico das lojas reais é limitado e existe um custo de estocagem dos produtos, elas normalmente optam por estocar e vender apenas os produtos mais populares. Com a possibilidade de vender pela internet, as empresas podem explorar também outros nichos de mercado, oferecendo produtos pouco populares, pois não existem limites de espaço e o produto não precisa ficar estocado. Se o cliente fizer um pedido, basta que o vendedor encomende o produto. Com isso, as empresas que vendem pela internet expandem suas fontes de lucro. Na Amazon, por exemplo, 25% do faturamento com a venda de livros é devido à cauda longa, que é composta por títulos menos procurados pelo público.



Link explicando a importância da cauda longa: http://techbits.com.br/2006/a-cauda-longa/

Web 3.0

Esta é a fase da Web que ainda está em desenvolvimento. Caracteriza-se pelo conceito de Web Semântica, que é uma extensão da Web 2.0 que permitirá aos computadores e humanos trabalharem em cooperação. Ela interliga significados de palavras e, neste âmbito, tem como finalidade atribuir um significado aos conteúdos publicados na internet, de modo que seja perceptível (que possa ser interpretado) tanto pelo homem como pelo computador. O principal exemplo de aplicação da Web Semântica é a melhoria dos sistemas de busca de informações: os buscadores tornam-se capazes de identificar o sentido das palavras chaves e classificar as informações de acordo com seu conteúdo.

Link explicando sobre Web Semântica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_sem%C3%A2ntica

Web X.0

Representa o futuro da internet. Sistemas inteligentes serão capazes de aplicar o conhecimento armazenado na nuvem e raciocinar sobre ele, com a utilização de novas técnicas de inteligência artificial. Além disso, a conexão com a Web será extendida a diversos objetos que utilizamos em nosso dia a dia (conceito conhecido como "internet das coisas") como a geladeira, a televisão, carro, tênis, relógio, etc...

Por Glauber Pereira de Moraes Martins

Apresentação : Valorização da Cauda Longa

Princípios básicos da web 2.0 cauda longa

A inspiração do termo cauda longa é devido ao formato do gráfico que representa o volume de pessoas interessadas em um produto. A parte esquerda do gráfico e de maior largura e menor comprimento representa os produtos produtos populares, poucos produtos que são muito consumidos, a parte da direita do gráfico representa os produtos não populares, onde cada produto tem pouca saída em relação aos populares e a diversidade de produtos é bem maior.

Cauda longa se refere então à venda/distribuição de produtos ou serviços que não são muito populares, como por exemplo em uma loja de CDs/DVDs musicais, a maioria das pessoas entra na loja procurando por CDs de bandas e pessoas que estejam fazendo sucesso no momento, mas há algumas pessoas que entram na loja em busca de material de bandas mais desconhecidas. Essas pessoas e os produtos que elas consomem fazem parte da cauda longa.

As lojas reais estão geralmente mais interessadas em vender um grande número de exemplares de um mesmo produto, procurando satisfazer os clientes que representam a cabeça da cauda. Com a internet, é possível aumentar a variedade de produtos sem ter despesas adicionais com o gerenciamento de espaço da loja.

Já lojas virtuais podem oferecer produtos diversificados sem a necessidade de mantê-los em estoque. Ao ser requisitado por um cliente, o vendedor realiza um processo de criar ou importar o produto para passar ao cliente.

Com essas possibilidades, a loja possui uma prateleira infinita, com produtos que podem agradar a todas pessoas que pertencem à cauda longa, e não somente aquelas que estão na cabeça. Para os vendedores isso é uma excelente oportunidade para gerar lucros. Para os usuários é uma comodidade muito grande, principalmente para pessoas com gostos diversificados.

O conceito da Cauda Longa aplica-se não só à venda de produtos, mas também ao acesso gratuito de conteúdo digital. São identificadas 3 forças propulsoras do fenômeno da cauda longa:

- maior acesso a ferramentas para produção de determinados itens, como CDs;

- maior facilidade na disponibilização dos itens no meio digital;

- maior facilidade de encontrar itens de interesse na internet.

Lojas virtuais que valorizam a cauda longa:

Supermercados: www.extra.com.br www.carrefour.com.brwww.hiperviabrasil.com.br.

Livrarias:
www.livrariasaraiva.com.br www.leitura.com.br.

Lojas de Roupa e moda:
http://www.magazineluiza.com.br www.cea.com.br www.mariza.com.br.




Texto por André Vinícius Rodrigues Teixeira
Apresentação por Carolina Maia do Nascimento

Mapa Conceitual : Princípios da Web 2.0



Por Carolina Maia do Nascimento

domingo, 3 de abril de 2011

Resumo de nossas colocações

Sobre as colocações feitas em nosso blog, a primeira pergunta foi feita pela Carolina Maia, baseada no tópico “Conhecimento: de imediato, agora”. Ela indaga se a reflexão está se tornando uma arte perdida. Essa questão se justifica pelo fato de que muitas pessoas no mundo de hoje buscam assimilar o máximo de conhecimento possível sem refletir sobre os assuntos e emitir uma opinião própria. Algumas pessoas são facilmente influenciáveis pelas opiniões e conhecimentos difundidos por terceiros, mesmo que muitas vezes essas informações não correspondam à realidade ou não tenham valor nenhum. Dentre as respostas dadas a essa pergunta, todas concordam que a reflexão se tornou uma atividade rara nos dias atuais. Algumas ponderam sobre o fato de que as pessoas buscam as informações da forma mais rápida e objetiva possível, com todo o conteúdo previamente processado, e não procuram gerar um conhecimento próprio. O volume de informações que precisamos assimilar é muito grande e a correria do dia a dia nem sempre nos deixa tempo para refletir. Mas não há dúvidas de que essa abundância de conhecimento disponível é benéfica e é um instrumento muito importante no desenvolvimento da tecnologia e da sociedade.
Foi feita outra pergunta pelo Glauber Martins, relacionada ao tópico “Conhecimento: Declaração de Independência” , indagando se a liberdade proporcionada pela rede digital é 100% benéfica, tendo em vista os problemas de privacidade e segurança que essa liberdade trazem, além das informações de caráter negativo que são difundidas pela web. A maioria das respostas dadas concordam que a liberdade da rede digital, apesar de ser benéfica em muitos casos, pode ser utilizada negativamente por algumas pessoas, casos em que ocorrem conflitos, ofensas e contravenções